quinta-feira, 24 de julho de 2008

VALE QUANTO PESA!

Hoje vivemos uma maratona, correndo de um lado para outro com a finalidade única de melhorar, ou pelo menos de tentar melhorar. Sempre buscando aprimorar meus conhecimentos cursei pós-graduação em gestão e planejamento escolar, na FFPG: defrontei-me com opiniões diversas, algumas, complacentes com a minha, outras totalmente adversas. O que é de grande proveito para o crescimento de todos.
Felizmente, ou infelizmente, não sei, participamos de um sistema educacional brasileiro amplo e ao mesmo tempo restrito. Amplo em suas colocações, em suas leis educacionais que visam um grande desenrolar da educação brasileira e restrita por limitar a autonomia dos órgãos educacionais que vez por outra estão baixando a cabeça para os desmandos de chefias hipócritas com suas colocações políticas.
Trabalha-se com uma nova LDB, recheada de novos propósitos, outros reformulados, mas, todos procurando engajar o processo ensino-aprendizagem no contexto social da população brasileira.
As opiniões, como citei anteriormente, são diversificadas. E no que vejo, nossos educadores não satisfeitos com a atual LDB. Afirmam categoricamente que responde as necessidades educacionais da população. Por hora, leva ao aperfeiçoamento profissional continuado, porém, não define ou prioriza a educação elementar que é a base para a formação de profissionais de qualidade.
Outro ponto merecedor de destaque da atual LDB é a preocupação não apenas com o ensino, mas com relações humanizadas, que procuram viabilizar todo o processo educativo, levando o aluno a um conhecimento amplo e essencial a todos.
Mas, como é costumeiro em nosso Brasil, também a LDB em muitos aspectos, está longe de se tornar possível. E muito, graças à postura mandonista que desenvolvermos desde os tempos de colonização. “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Daí muitos desses artigos não saem do papel, não passam de projetos. É louvável a preocupação de se ter um sistema educacional que favoreça a todos, do ensino fundamental ás especializações. Com uma gestão democrática e a participação de todos, atendendo suas necessidades e peculiaridades.
Ao menos, esta se buscando meios de aprimorar o ensino no Brasil. Apesar de termos na pratica outra realidade, uma escola defasada, sem comprometimento e responsabilidade. Que coloca um currículo aleatoriamente e que não responde ás necessidades apresentadas.
Cobram-se cursos, especializações, projetos e participação na formação de cidadãos, mas não se vê condições de se fazer. O que gera um corpo docente fragilizado e deficiente em suas atribuições. É esta a realidade escolar brasileira.
Então eu pergunto; os educadores que temos vale quanto pesa? Sua participação como formadores de opinião é válida, responde aos anseios de um currículo regional e também nacional?

Lourdinha Ribeiro

Nenhum comentário: